sábado, 9 de outubro de 2010

Poder Celestial. Pra quê?

Manaus, AM

Pastores expõem a risco a reputação avalizando candidatos sem compromisso verdadeiro com Deus e sua Igreja. Registre-se que para alguns, a reputação já não é tão boa, visto terem seus ministérios envolvidos nos mais diversos tipos de escândalos e até ocorrências policiais.


Atualmente pastores não desejam mais o poder celestial, para pregarem com autoridade, curarem enfermos, expulsarem demônios; ao contrário, esforçam-se sem medida para de qualquer maneira alcançarem o poder temporal e político. Exemplo disso são dos diversos casos de cisão em denominações (igrejas), as famosas eleições nas convenções de pastores (a mais famosa delas, a CGAD, pelas notícias de escândalos e falcatruas) e mais ultimamente as eleições para cargos políticos no Legislativo e Executivo.

As vigílias e os cultos matutinos de oração, os cultos de ensino e doutrina foram substituídos por reuniões em que os conchavos, muitos destes moralmente reprováveis, envolvem sempre voto “do gado” em troca de cargos e benesses pessoais. É a tônica. Hoje em dia, preferem-se os palanques de comícios aos púlpitos e lugares de oração.

Alguns se apoderando de TVs e Rádios (conquistados com as ofertas e dízimos de pessoas humildes e ignorantes), fazendo mal uso, defendem publicamente candidatos A e B, em pronunciamentos e na propaganda eleitoral, mas se OMITEM em fazer o mesmo em relação ao pecado e à corrupção que assaca o país e a Lei de Deus.

Os púlpitos – aonde somente deviam acessar os santos homens de Deus -, muitas vezes, já não são o espaço para a pregação do evangelho do Poder de Deus – salvação para os que crerem – mas são agora transformados em palanques. Há pastores que defendem candidatos de reputação duvidosa (apanhados com 470 mil reais sem origem e destino declarados, acusados de apropriar-se do salário de assessores, de porte de drogas e porte ilegal de dinheiro e dinheiro falso, de possuir dois CPFs), visto que não são de se esperar de ninguém, ainda mais de alguém que se dizem crentes e ostentam carteirinha de pasotor. Para tanto, há quem se utilize de até de sofismas para levar o “projeto” adiante.

É, o poder celestial parece não ser mais algo que valha a pena obter. O que importa agora é o poder terreno, político e econômico.

São os sinais dos tempos. Maranata. Ora vem, Senhor Jesus!